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Izabela

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Notícia: Raio-X revela mistérios da Mona Lisa


Paula Rothman, de INFO Online Terça-feira, 24 de agosto de 2010 - 15h50

Usando raios-X, cientistas fazem pela primeira vez uma análise química quantitativa de diversas obras de Leonardo da Vinci. O objetivo era tentar entender um pouco melhor a técnica que permitiu ao pintor renascentista criar rostos tão perfeitos – e os resultados mostram que um dos segredos pode estar na aplicação do verniz. O estudo foi liderado por Philippe Walter, do Laboratório do Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França, com a colaboração do European Synchrotron Radiation Facility (ESRF), que forneceu a análise de dados, e o apoio do Museu do Louvre – que permitiu o uso de sete obras de seu acervo. O “sfumato” analisado. Muitos estudiosos atribuem o fascínio que as pinturas de Leonardo exercem nas pessoas à técnica que se tornou uma de suas marcas registradas: o “sfumato”. Ela consiste em uma quantidade de pequenos efeitos ópticos que borram as linhas, suavizando a transição de uma imagem à outra e misturando sombras como fumaça (daí o nome). Os cientistas descobriram as diferentes receitas utilizadas pro da Vinci para criar as sombras nos rostos; basicamente, ele misturava o uso de verniz em camadas bem finas com a aplicação de pigmentos e aditivos específicos. No caso dos vernizes, as camadas eram de 1 a 2 micrometros de espessura, aplicadas uma sobre a outra para obter uma camada final de no máximo 40 micrometros (menor 50 vezes que um fio de cabelo). O verniz usado por Leonardo é uma camada fina, translucida, preferencialmente orgânica e que contem um pouco de pigmento. A superposição delas permite dar volume a profundidade às obras. Os cientistas acreditam que os resultados obtidos ajudam a entender como Leonardo fazia sua arte parecer viva.